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sábado, 6 de outubro de 2012

SUGESTÃO DE LIVROS DO DIA - OS CÍNICOS

Maravilha de coletânea sobre a filosofia cínica e os seus filósofos. Organizado por Marie-Odile Goulet-Cazé (diretora do CNRS [Centro Nacional de Pesquisa Científica] de Paris) e R. Bracht Branham  (professor de Literatura Clássica na Universidade de Emory), é uma das únicas fontes em português sobre esse movimento. Leitura obrigatória, e divertida.




Sinopse: 
Provavelmente, o cinismo foi a ramificação mais original e influente da tradição socrática na Antiguidade. No entanto, somente a partir de fins da década de 1930 sua importância literária e filosófica começou a ser reconhecida pelos estudiosos modernos. Atualmente, está sendo levado a sério como um movimento filosófico e cultural de interesse duradouro.
O presente trabalho - que participa desse renascimento do interesse por Diógenes e seus seguidores e ilustra o fascínio que os "Cães" continuaram a exercer - investiga a filosofia e a literatura cínicas antigas em todos os seus aspectos e traça as principais linhas de seu impacto sobre a cultura ocidental da Antiguidade clássica até o presente, concentrando-se nos domínios da produção literária e da reflexão ética.

Sem dúvida, a figura de Diógenes - com seu bastão, sacola e túnica rota movimentando-se pelas ruas da Atenas do século IV a.C. e ensinando que a felicidade somente pode ser encontrada em uma vida livre e autônoma - pode parecer distante de nós. No entanto, o movimento cínico não só durou quase um milênio na Antiguidade, como também gerou uma notável variedade de formas literárias que sobreviveriam à cultura clássica, estando no centro das preocupações filosóficas de pensadores tão diferentes quanto os humanistas do Renascimento - Wieland, Rousseau, Diderot e Nietzche.

A recepção ou legado do cinismo é abordada como um processo cultural longo, descontínuo e centrífugo, e não como uma série de pensadores autônomos engajados numa conversação atemporal.

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